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outubro 07, 2014

Curionautas.com.br - As ruínas da subestação elétrica de Kumanotaira

Fonte
Cupinchas! Riso For
Quanta saudade de vocês! Riso For
Sei que com a minha ida para o curionautas.com.br, muitos de vocês se sentiram órfãos de um blog com postagens tão irregulares como as daqui do rusmea.com Riso For
Por isso, fiz das tripas coração para compartilhar com vocês mais este lugar abandonado no Japão e novamente avisar que: Não dá tempo!!! Riso For  Nem que meu dia tivesse 48 horas!!! Riso For Portanto, não sei quando voltarei a postar aqui e só posso pedir que acessem e sigam o curionautas.com.br, cujo material é similar ao do rusmea.com (Ainda mais agora que estou começando a postar sobre youkais...Riso For)

Assim que hoje compartilho com vocês um pouco das ruínas da subestação elétrica de Kumanotaira, no Japão Riso For Divirtam-se Riso For

Riso For Revoir revoir... mune no oku no imaaju
Au revoir... arashi ni kawatte yuku
Revoir revoir...
nureta kimochi wo daki
Ne~e… doko he iku no... 永遠のレディードール(Voyage Voyage) (Via: Agatodemon)Riso For 

Segue adaptação:

Nota do tradutor: Vale lembrar que esta é uma tradução em primeira pessoa e não uma aventura deste que vos escreve, rusmea.com. Esta exploração foi realizada pelo nosso mais querido explorador japonês, Miyon Shinonome.

"Não é a primeira vez que visito estas ruínas. Aliás, muito mais que uma vez, eu visito este lugar desde que eu era criança e posso dizer que aqui foi o meu ponto de partida em explorações a lugares abandonados. Por isso, aqui foi o primeiro lugar em que eu pude me deleitar com as transformações que ruínas passam no decorrer das quatro estações.

Ao atravessar o túnel, a 'dimensão do abandono' se estende aos olhos do visitante e apesar dos trilhos e estações de trem abandonados nas proximidades se deteriorarem com o tempo, apenas este lugar preexiste intacto.

A partir de um caminho para pedestres que leva a este lugar, o visitante é levado a crer que há mudanças nestas ruínas, onde o normal seria que obstruíssem suas janelas com tábuas de modo a impedirem a sua entrada, ou bloquear as portas por meio de soldadura. No entanto, a figura da subestação não muda em nada à primeira vista. Eu senti como se lá estivesse um velho amigo dos velhos tempos e fui invadido por uma estranha sensação de segurança.

O ato de subir esta escada para adentrar o local, tampouco mudou com o passar do tempo.

Esta subestação foi construída antes da guerra, no ano de 1937. Em um momento do Japão em que se aproximava um imenso incidente extremamente destrutivo. A Guerra Sino-japonesa desencadeada pelo Incidente da Ponte Marco polo, considerado como a origem das hostilidades que foram aumentando cada vez mais entre as duas nações e que marcou o início sem volta do caminho da destruição que o Japão trilhou.
Em 1997, a estação não tinha mais finalidade e junto com a linha férrea de Karuizawa, as instalações foram abandonadas, seguido de um longo esquecimento.
Logo após entrar, eu me dirijo aos fundos e saio em um amplo andar. Aparentemente, é a sala das máquinas, mas quase não restam equipamentos daquele tempo.

Os característicos raios de luz que passam pelas janelas, iluminam a escuridão da sala.
Eu desço uma longa e estreita escada.
Eu fico surpreso pelo lugar não ter mudado quase nada, desde à primeira vez que estive aqui.

O tempo nas ruínas corre com suavidade. As ruínas não dão importância alguma ao tempo frenético que corre a sua volta, apenas aguardam calmamente o seu fim.

Eu chego no andar térreo.

Há vários objetos espalhados.
Em um mundo sem pessoas, provavelmente tudo se tornaria algo assim.
Eu encontro algo nostálgico. A pessoa que escrevia nesse caderno de décadas atrás, registrava também as suas intenções e pensamentos. (Está escrito na tampa da caixa: "Após terminar de escrever, favor colocar sobre a caldeira da comida. Ass. Patrulha Kakusui." NDT. rusmea.com)
Uma sala de cor cinza.
Já não se pode sentir o calor das pessoas daquele tempo que se sentavam neste banco.
Apenas o silêncio domina esta sala.

Vou explorar o andar térreo.
As letras descascatas do extintor de incêndio.
O imenso guindaste no teto.
A subestação continua no lado de fora, do outro lado dessa parede.
Macas velhas escoradas na parede. Acredito que não tenham mais utilidade. Assim espero.
(No Japão, todas as fábricas e afins, possuem macas como a da imagem para emergências. Simulações de incêndio e acidentes, visando o treinamento de funcionário, são realizadas com muita frequência. NDT. rusmea.com)

A placa com a nomenclatura do guindaste. (Capacidade para 5 toneladas - Industria Satou Fábrica Fujisan - ano de 1962. NDT. rusmea.com)
Uma caixa de equipamento vazia.

O imenso gancho do guindaste, está pendurado imóvel.

Escadas e prateleiras. Não resta quase nada do seu conteúdo.
Vidros com rachaduras que lembram teias de aranha.
A claridade e a escuridão.

Há um banco desproporcional a este lugar. Seria de alguma estação de trem?
Um telefone pendurado. A imagem chega a ser surreal.

Está na hora deixar este andar para trás.
Eu me dirijo à escada que está do lado da sala de serviço.

A janela no final da escada.

Dessa janela, dá para ver os trilhos da linha férrea abandonada.
Neste andar, após a escada, me encontro em um salão retumbante de tão vazio.

Este é o último andar desta ruína. Aqui eu sinto as minha lembranças antigas voltarem vivas.
A vegetação chegou até aqui. Há uma porta no fundo.
A vista da porta. Há uma saliência vazia e abaixo, há uma estrada que corta a passagem da montanha.

Um panorama fantástico se estende pelas profundezas das montanhas. Pessoas construíram algo neste lugar distante e um certo dia, as pessoas o abandonaram ao não precisarem mais. Hoje, esse algo jaz esquecido na forma de ruínas.
Indo lentamente de encontro a sua própria destruição, através do tempo que segue em direção ao futuro.

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Abrax^^

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6 comentários:

Anônimo disse...

Já estava com saudade hahahah!!

Amei o post!

"Abrax" ;)

rusmea disse...


Arigatou pelo comment Dani^^

Abrax^^

Eriksen disse...

Sabe oq acho curioso, para um país tão pequeno que no meu ponto de vista necessita de espaço, eles desperdiçam muito com vários locais abandonados...Que poderiam ser melhor aproveitados...

rusmea disse...

De fato, tanto lugar abandonado assim, dá a impressão de que esbanjam lugares ao mesmo tempo em que reclamam tanto de falta de espaço...

Na verdade, há uma falta de espaço crônica em grandes cidades japonesas como Tóquio, Nagoya, Yokohama, etc. Mas sobra espaço no interior do país, onde houveram inúmeras tentativas imobiliárias de todo tipo, no qual, muitas não deram certo.

Vale lembrar também que muitos desses lugares, estão relacionados à fontes de energia como o carvão por exemplo, que findando o material para extração, finda o trabalho e causa os vários abandonos vistos por aqui no rusmea.com...

Obrigado pelo comment Eriksen^^

Abrax^^

Anônimo disse...

caro Rusmea,veja bem,pode ser uma questão de gosto pessoal, mas sinceramente não curti muito o "Curionautas"..prefiro mesmo o teu blog original aqui, que se basta por si próprio, lá a coisa parece que meio que se perde, vago.. então vou continuar por aqui mesmo enquanto houver novidades! abraço!

Anônimo disse...

Anônimo^^

Eu agradeço muito a tua opinião sincera^^

De fato, aqui no rusmea.com, a "gente" (ou seja, eu e o leitor) se sente muito próximos^^

E isso por si só já é uma baita plataforma para um local único na internet e claro, o grande número de postagens japonesas definem bem a característica deste (estranho) blog^^

Pena que eu não soube como administrá-lo para que crescesse e agora, só me resta atualizar aqui quando puder, já que apesar de eu também sentir que o outro blog ainda não está com uma cara bem definida nestes primeiros meses, o seu crescimento é vertiginoso comparado com o rusmea.com^^

Muito obrigado pelo comment e assim que eu arrumar um tempo, volto atualizar rusmea.com^^

Grande abrax^^