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abril 22, 2014

Akabessou - ruínas da casa vermelha

Fonte

Cupinchas! Riso For 
Esta exploração foi realizada agorinha em 2014 pelo Miyon Shinonome o mesmo que explorou o Kayaku-koA fortaleza de HachijoujimaFuji 3100 entre outros lugares apresentados aqui no rusmea.com Riso For 
Além da exploração ser recente, o que nos dá uma certa sensação de esperança de um dia podermos ver com nossos próprios olhos, a casa possui muitos objetos espalhados sendo um deleite para os "ruineiros" Riso For 
Segue adaptação:

"Este é um lugar que não se encontra apenas andando de carro...Parece que estas ruínas foram escondidas e cercadas por árvores propositalmente, de tão difíceis de encontrar que são...
Por diversas vezes eu tentei chegar a esta antiga casa, mas sempre falhava em meu intento.
Até que desta vez obtive informações confiáveis e encarei novamente o desafio de encontrar este lendário lugar.

Eis que finalmente o tão desejado objetivo, se encontra logo após esta floresta de bambus.
Fiquei impressionado com estado das construções, pois estavam melhores do que eu imaginava.
Estas são as ruínas apelidadas de 'Casa vermelha de verão' (Akabessou em japonês. NDT. rusmea.com) O motivo desse apelido, se deve a que suas telhas são vermelhas...E a propósito...Não se trata de uma casa de verão ou uma casa de campo, mas sim, de uma moradia convencional.
Logo após passar pela floresta de bambus, eu tive uma visão fantástica.
É como se eu tivesse passado para uma outra dimensão.
Vou em direção a parte frontal da construção, que não possui portões.
A propriedade está completamente aberta.
Logo aparece uma construção deteriorada.
Ao que parece, se trata de um depósito.
Parece que vim parar dentro da 'lenda do cortador de bambus' (Lenda da princesa da lua - Kaguya Hime. NDT. rusmea.com)
A floresta de bambus me provoca essa ilusão...

Há vários depósitos com uma presença fabulosa.
A arquitetura oriental e a ocidental coexistem em uma mesma propriedade. 
Provavelmente era uma tendência nos seus tempos de glória. 
Na verdade, esta propriedade chegou a ser matéria de uma revista de grande circulação.
Avisto a entrada principal.
O oriente e o ocidente.
A destoante relação elevam estas ruínas a um outro nível.

Ruínas iguais a esta, eu só vi uma única vez: Ruínas da casa Imperial (Matéria aqui no rusmea.com) que possuem o mesmo padrão de mistura entre o oriente e o ocidente.

Há muita destruição.
Se foi provocada pela natureza ou por pessoas, infelizmente eu não sei.

O teto desta parte foi arrancado e dá para ver o céu.
São belas ruínas a um passo da deterioração total.
Logo após este momentâneo registro, eis que um colapso total se aproxima inevitavelmente deste lugar...
É preciso valorizar cada encontro, pois pode ser que nunca mais se repitam...
Este é um espaço relativamente mais novo desta construção.
Todos os dias alguém colocava a mão nesta maçaneta, fazendo-a girar. 
Mas houve um momento em que ninguém mais a movimentou e assim, longos anos se passaram.
Todas as ruínas possuem memórias.

E aqui há um quarto com intensas lembranças.
A família devia passar momentos triviais ante esta televisão.
Esta boneca de origem incerta, adornou um local especial desta casa por muitos anos.

Este aparelho de telefone deve ter ouvido os sussurros da história, inúmeras vezes através do tempo.
Este jardim deve ter expressado continuamente as 4 estações em explosões de cores.
Apenas essa lembrança, essa pálida memória ainda reside neste lugar.
Fotos são as mais vívidas formas de registro.
A prova disso são os retratos dos antigos moradores.
Não faço ideia se essas pessoas ainda estão vivas ou se já partiram para o além.
A única certeza são estas ruínas.
Esta é a realidade que resta...
Eu já estive em inúmeros lugares abandonados, mas poucas vezes encontrei tanta vividez como aqui.

A vida cotidiana dessa família está presente.
No entanto, não resta ninguém.
Apenas o tempo inexpressivo cobre o mundo todo por igual e o panorama que estas ruínas mostram, é o destino do futuro que visita as pessoas e o mundo.
Um papel com letras antigas.
Provavelmente um certificado de empréstimo.
Naquele tempo, o proprietário tinha uma vista, em que apenas podemos imaginar, de um jardim com um sol pálido filtrado pelas folhagens.
Agora eu vejo um jardim em ruínas, desolado e decadente...

Reina um pesado silêncio.

Um quarto cheio de objetos espalhados.

Não há nada pendurado nos cabides.
Há vários jornais caídos do período Taishou (1912-1926).
O ano 13 do período Taishou, equivale ao ano de 1924 do calendário cristão.
A publicação é de depois do fim da Primeira Guerra Mundial e antes do início da Segunda Guerra.
Um artigo que fala daquele tempo. 
As letras de 'exército' (陸軍) me fazem sentir o peso dos anos. 
(Hoje em dia o Japão possui as Forças de Autodefesa=自衛隊, e não mais o exército=陸軍 NDT. rusmea.com)

Um cofre cuja espessura da porta é absurdamente grossa. 
O cofre está vazio.

Do outro lado desta porta aberta...

...Há uma escada que leva ao segundo andar.

Esta vista me pareceu estranha...

...Pois tive a impressão de que haviam pessoas nesse espaço...

Uma mesa e um cadeira branca, descansam sob os fios de luz de um sol cálido.
Será que vocês acreditariam se eu dissesse que vi alguém sentado nessa cadeira, há alguns momentos atrás? (Vaaaaai pra luz!!! Riso For Pra luz!!! Riso For rusmea.com)
Do lado do terraço, há o espaço de moradia do segundo andar.
Se nota que as belas molduras das janelas são de antes da guerra.

No segundo andar há livros de medicina e remédios espalhados. 
Será que estavam fazendo algum tipo de pesquisa?
E eis que encontro as preciosas fotos da construção da 'casa vermelha'.
Os carpinteiros nos alicerces da obra naquele tempo.
Ao que parece, a casa foi projetada com o compromisso de ter um estilo oriental-ocidental desde o início.
Esta foto mostra a construção em um estágio um pouco mais avançado. 
Ao que parece, o antigo proprietário deste lugar era rico e gostava de fotografias.
Isso pode ser avaliado pelos resquícios deixados e que demonstram o seu altíssimo nível científico e cultural.
Do lado há um aparelho que parece ser um rádio amador.
Eu avanço ainda mais para os fundos da casa.

Alguns vidros misteriosos. 
Um quarto silencioso...
...Onde apenas se sente a retenção do tempo.

Que pessoas eram e o que faziam naquele tempo?
Há uma serpente conservada dentro desta garrafa.

Apenas a armação de uma cama. 
Sobre a mesa, objetos são iluminados pela luz do pôr do sol.
Um telhado deteriorando pode ser visto pela janela.

Ao que parece, estas ruínas também sentiram a pressão da Segunda Guerra.
Esta é uma revista do ano de 1944 (Showa ano 19).
Seu conteúdo mostra o que fazer em caso de incêndios provocados por bombardeios.
Os ataques incendiários em grande escala dos aviões B29, fizeram arder as grandes metrópoles de todo o país.
(Em letras grandes: "O companheiro da dona de casa", "Edição do mês de maio" No alto da revista: "A vida na guerra necessária para a vitória" NDT. rusmea.com)
Bem no fundo há uma pia.

Que não é utilizada há muito tempo.

Este lugar parece estar a espera dos seus donos. Até o fim dos seus dias...

Eu retorno ao quarto de antes.

Encontrei um outro aparelho parecido com o 'rádio amador' de antes. 
Este possui uma lâmpada de filamento instalada...Mas afinal...Que aparelho seria esse?
Será que usavam o lugar como hospital também? 
Ou será que algum professor de universidade morava aqui?

Uma vista geral do quarto. 
O espaço é simétrico apesar dos objetos espalhados.

O panorama pode não ter mudado, mas as pessoas que o avistavam não estão mais aqui...O deslocamento do tempo mudou tudo...

Quando essas ruínas entrarem em colapso, absorvidas pela natureza, as memórias deste lugar desaparecerão...

Pois nada é para sempre...

Nem mesmo a memória é eterna.

Contudo, justamente a transitoriedade é que faz a consciência do mundo. 
A beleza das ruínas está no brilho que emanam, estando a um passo do seu fim.

Este é um lugar de belas ruínas, que também possui história e lembranças. 
A existência da 'casa vermelha', está diluída no meio do tempo."


Cupinchas...Não sei vocês, mas eu gosto das explorações do Miyon Shinonome (Autor desta exploração), não só pelas fotos que mostram o que a gente quer ver, mas pela "viagem" que são as suas impressões Riso For 

Abrax^^

As 100 ruínas do rusmea.com^^

http://www.rusmea.com/2014/04/as-100-ruinas-do-rusmeacom.html
Abrax^^

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4 comentários:

Fideco disse...

Fiquei muito curioso com a família que morava neste lugar..... morreram lutando na segunda guerra mundial? Foi velhice? Tem parentes vivos ainda? Tem muitos objetos históricos!!!

Eu por exemplo, ia querer o telefone antigo!!!!

O pessoal da região deve conhecer a história da familia, já que parece bem tradicional, e foi muito rico.

Post muito interessante!

Tameshi disse...


Complicado hein Fideco?

Esses exploradores até podem saber de ainda mais detalhes, mas para evitar que vândalos descubram o lugar, eles revelam muito pouco...

Foi o caso das ruínas da casa imperial http://www.rusmea.com/2013/08/ruinas-da-casa-imperial.html

Que durante anos, todo mundo procurava o lugar, achando que estava dentro de uma floresta, quando na verdade é facilmente avistado de uma estrada próxima, além do fato de quando chegaram pertinho de revelar se a casa pertencia mesmo a um parente do Imperador...Eles desconversaram...

É pra matar a gente de curiosidade né?^^

Abrax^^

Fideco disse...

É agora faz todo sentido, em não informar os dados familiares.

Seria fácil encontrar a localização, destruir, vandalizar e tirar tudo que é valioso.

Ficaremos somente no imaginário e suposições..,... que pena.....

Abs

Tameshi disse...


Os lugares praticamente intactos compartilhados aqui, o são graças a discrição dos exploradores...

Lá como aqui no Brasil, também existem vândalos...

Uma pena né?

A gente poderia apreciar muito mais se não fosse por essas pragas destruidoras¬¬

Arigatou pelo comment Fideco^^

Abrax^^