Cupinchas!

Compartilho com vocês esta exploração à uma usina elétrica abandonada que fica próximo das ruínas do assentamento abandonado de Ashio e da planta de beneficiamento de minérios de Tsudou na Província de Tochigi, Japão

Segue adaptação:
"Existem várias instalações que contam a história da mina de Ashio e entre elas está a usina elétrica a óleo de Shinnashigo, logo ao lado da planta de beneficiamento de Tsudou.
Estas ruínas eram de uma usina de energia movida a óleo combustível e sua finalidade era a de ser um equipamento de abastecimento elétrico de emergência, inaugurada em 1915 (Taishou ano 4). Na época era tida como uma grande usina de geração de energia, mas no pós-guerra em 1954 (Showa ano 29) ela foi desativada e assim mantida até os nossos dias.
Olhando bem as suas paredes, se nota algumas manchas de tinta.
Acontece que na época da guerra, a construção foi pintada com esses padrões para camuflar a usina, em uma tentativa de evitar ataques aéreos. Não se sabe porquê usaram tinta preta para criar essas marcas, e apenas suspeito de que haviam redes esticadas sobre a construção em conjunto com as pinturas para melhor camuflar o prédio.
Segundo os arquivos da mina de Ashio, a usina era um bem estratégico imprescindível e portanto, havia uma prioridade em protegê-la de ataques.
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A construção está muito envelhecida e percebo a atmosfera característica que se sente em construções de antes da guerra.
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É o símbolo de prevenção de acidentes industriais.
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Nesta se pode ler as letras de 'Segurança' ("Hoan"), que hoje em dia foram substituídas por 'Segurança em primeiro lugar' ("Anzen Daiichi" NDT. rusmea.com)
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Não se pode entrar por aqui, mas se pode ver o interior da construção.
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...Que está quebrada aqui e ali mas, transmite uma linda expressão.
Na lateral há uma pequena entrada, mas não dá para entrar por aqui...
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Vendo assim de perto, sinto a força da sua presença.
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Eu costumo chamar este momento de 'Objetivo Máximo Alcançado'.
É o exato instante em que sinto uma felicidade extrema.
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Quando penso que um lugar como este é o máximo, que não existe lugar superior a este, logo em seguida descubro outra ruína ainda mais impressionante...
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Olhando para o teto, vejo um guindaste que sem dúvida nenhuma, é de antes da guerra.
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A luz adentrou as ruínas e o aspecto do interior mudou drasticamente.
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Seu 'rosto' vai mudando conforme as circunstâncias.
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Uma latinha de café de época.
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Não canso de ver.
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O interior é escuro e não me foi possível entrar.
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Existindo como se estivesse suplicando por algo.
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As atrações destas ruínas são intermináveis.
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Sem dúvida, são por demais incríveis.
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Vasculhando o lugar, percebo que lá fora o sol se põe.
No entanto, mais uma vez um raio de luz forte adentrou este local.
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A expressão correta para descrever é: Divino.
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Após um momento de silêncio, decido ir embora com o coração tranquilo."
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A mina de cobre de Ashio esteve em operação desde o ano de 1600, quando era propriedade do Shogunato Tokugawa.
Naquele tempo, tinha uma produção anual de 1500 toneladas, ainda que esse volume logo declinou e a mina foi fechada em 1800. Em 1871, passou a ser propriedade privada, logo após o impulso da industrilização durante a restauração do período Meiji. Em 1877, passou a ser propriedade De Furukawa Ichibei e até os fins de 1880, sua produção havia aumentado de forma dramática, alcançando 4090 toneladas durante 1885, representando 75 % de toda a produção das minas de propriedade de Furukawa e 39 % de toda a produção de cobre do Japão. A mina produziu uma séria contaminação até a década de 1880 e em 1907 houve importantes revoltas de mineiros.
A mina de Ashio foi definitivamente fechada em 1973.
Abrax
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