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outubro 14, 2013

Дятлова - Passo Dyatlov - A montanha dos mortos parte 1

Fonte


Cupinchas!
Esta história já rodou pela web Brasil...
Mesmo assim, gostaria de adicionar um pouco mais de informações sobre uma das investigação mais bem documentadas da história Russa, ainda que seja ao mesmo tempo, um dos seus casos mais estranhos e sem solução até hoje.

Devido a extensão das postagens originais, optei por tomar o mesmo formato de 3 posts da fonte.

Alerto que aparecerão imagens perturbadoras nos conteúdos destas postagens.

Parte 1
Parte 2
Parte 3
Segue adaptação:


"A misteriosa morte de nove esquiadores russos.

Em 25 de janeiro de 1959, dez esquiadores experientes da antiga União Soviética, se reuniram ao norte das montanhas do Ural para participar de uma expedição, que prometia ser divertida ao esquiar pelos montes através de uma rota conhecida, o que significaria um exercício de treinamento para uma futura expedição ao Ártico, regiões mais difíceis e perigosas, acreditavam eles.




Igor Dyatlov (23 anos),  Yuri Yudin, Yuri Doroshenko (21), Zinaida Kolmogorova (22), Lyudmila Dubinina (21), Alexander Kolevatov (25), Alexander Zolotariov (37), Rustem Slobodin (23), Georgyi Krivonischenko (24) e Nicolás Thibeaux-Brignollel (24),

Apenas um sobreviveu. 
Os nove restantes morreram de forma estranha e assustadora e ainda hoje o caso continua sendo um mistério. Apesar de terem recuperado o material fotográfico da equipe e de se tratar da busca melhor documentada da história Russa.



O líder da excursão era Igor Dyatlov, a equipe de duas mulheres e oito homens eram: um instrutor de esqui, três engenheiros e sete alunos do Instituto Politécnico dos Urais, localizado na cidade então conhecida como Sverdlovsk  (hoje Ecaterimburgo), sua meta era a próxima Serra Otorten ao norte dos montes Urais.



Igor, Yuri Yudin e Lyudmila

O primeiro acampamento foi montado no povoado de Vizhai. 
Ali foi onde Yuri Yudin, o único sobrevivente, adoeceu de repente e teve que abandonar a expedição. Uma velha lesão nas costas o impediu de continuar. Naquele momento ele sentiu inveja pelos seus companheiros e o resto da vida sentiu a angústia de não saber o que havia acontecido com eles. 

Ou sabia de algo e não os acompanhou?
Dois dias depois começou a expedição. O primeiro destino era a montanha Gora Otorten  (N ° 61 51′ 39 ' E 59 ° 21′ 54'), de lá iriam viajar mais de 100 milhas a sul ao longo da crista principal dos montes Urais, o pico de Ojkachahl. Então continuariam para o norte ao longo do Rio Toshemka, a leste da cidade de Vizhai.



Atualmente seria uma rota de dificuldade 'média', para eles no entanto, era muito mais extrema, mas não podemos esquecer que, naquela época, a união soviética valorizava muito os atletas de elite, o que veio a exigir-lhes ainda mais da conta. Eles chegaram a Gora Otorten e lá estabeleceram o primeiro e o último acampamento, algo aconteceu naquela noite que custou a vida de nove esquiadores e ainda permanece um mistério.


Muito bem documentado, mas um mistério.
Sua rota, segundo os mapas de Igor Dyatlov, seguia o Vale do Rio Auspii, atravessava uma área arborizada na base da montanha Kholat Syakhl (que no dialeto Mansi, tribo que vivia ao norte dos montes Urais, significa 'a montanha dos mortos'), a 10 quilômetros de Gora Otorten. Lá é onde montaram o acampamento. Ao longo do caminho, eles seguiram a trilha de um caçador Mansi de cervos, que tinha marcado a estrada no dia anterior. Estas fotos foram as últimas que tiraram com o acampamento montado.


Parecem muito alegres e calmos.
De acordo com os cálculos e previsões da equipe, chegaram ao lugar no dia 1 de fevereiro. Todos morreram durante a noite.
A data prevista de retorno era 11 de fevereiro. Depois de ter alcançado o acampamento de Vizhai, tinham programado enviar telegramas para os seus familiares anunciando o sucesso da missão. Ao passar mais de uma semana e não receber notícias dos jovens, as famílias pedem ao instituto politécnico  que comecem uma busca.

A busca começou no dia 21 de fevereiro, mas logo percebem a complexidade do resgate e pedem ajuda militar e civil.


Um companheiro do Instituto Politécnico de pessoas desaparecidas, Mikhail Sharavin, lidera o grupo. Dois aviões e um helicóptero se juntam a equipe de busca. Em 25 de fevereiro, um avião militar que sobrevoa a área encontra os restos do acampamento.
A equipe de resgate vai para o lugar. Ao chegar, encontraram o acampamento abandonado na encosta leste da montanha, conhecida como zona de 1079, Kholat Syakhl ou montanha dos mortos, dependendo de com quem se fale, se com militares, caminhantes ou tribos da área. A encosta ocidental da montanha é famosa por avalanches ocorrendo lá com facilidade. Mas essa noite não houve nenhuma.



Eles descobrem uma barraca coberta de neve e destroçada. Dentro não há nenhum vestígio dos garotos, mas sim, todos os seus pertences como roupas e sapatos. Ao redor da barraca há numerosos vestígios de pegadas, pelo menos de oito pessoas, alguns com os pés descalços, outros com um só pé de calçado, sem uma direção clara, bastante caótica.
Das pegadas do grupo emerge uma linha em direção nordeste, descendo em direção a floresta, que pelo menos duas pessoas seguiram. 


A equipe de resgate segue o rastro.
Sharavin explora a área perto das árvores e encontra o que parece ser os restos de uma fogueira apenas a 500 metros da barraca.
E ali mesmo, próximo a uma árvore, encontram os dois primeiros corpos, Krivonischenko e Doroshenko, os dois de pés descalços e em roupa interior, apesar do frio que fazia naquela noite. Os dois estavam cobertos por ramos de árvores caídos cheios de neve. 


O fogo havia queimado os galhos da árvore até quase cinco metros.
Quando o forense investiga o tronco, ele viu que estava coberto com pedaços de carne e pele humana. Os cadáveres tinham mãos dilaceradas, então presume-se que eles tentaram subir na árvore desesperados, e os galhos cederam com o seu peso. Não havia nenhum sinal de qualquer animal, mas alguma coisa tinha que aterrorizá-los de tal forma para fazê-los correr para fora da barraca sem se vestirem e tentarem subir numa árvore dilacerando as mãos. 
Perto do local, cerca de 270 metros em direção a barraca, encontraram o terceiro cadáver, o do líder do grupo, Igor Dyatlov. O encontro não é menos surpreendente. Ele estava deitado virado para cima com a cabeça na direção da barraca e em uma mão segurava um raminho e com o outro braço cobria o rosto, protegendo-se.


180 metros a frente em direção a barraca, encontram o cadáver de Rustem  meio coberto de neve com o  rosto no chão e com uma fratura de 17 centímetros na cabeça.
Nas proximidades existem vestígios de sangue, ao segui-los eles acham Zinaida, a que mais se aproximou da barraca depois de ter fugido. Não foi possível comprovar se o sangue era seu, mas não parecia ser dela.
As surpresas não acabam aqui. Ao examinar a barraca, eles verificam que estava feita pedaços mas os cortes não haviam sido feitos pelo lado de fora, mas sim a partir de dentro da barraca. 


Foram os próprios garotos que em uma tentativa desesperada de fugir, rasgaram a barraca.
Entre os restos da barraca ao lado das suas roupas encontraram seus diários e vários rolos de filmes sem revelar, que fazem parte das imagens exibidas aqui. Pena que não havia nenhuma filmagem, porque a história recordaria filmes tipo a 'bruxa de Blair'.
O resto da equipe não apareceu até que ocorresse o degelo. 
Em 4 de maio surgem os restos de 2 corpos desaparecidos em um barranco de cerca de quatro metros de profundidade, bem perto da árvore onde encontraram os dois primeiros corpos.
Ao contrário do resto de seus companheiros, que apareceram em roupa de baixo, estes estavam vestidos, mas com itens aleatórios. Todos os corpos sofreram graves danos. Lyudmila tinha fraturas simétricas nas costelas, afundamento da caixa torácica na altura do coração. Zolotarev tinha as costelas quebradas do lado direito. 


Thibeaux tem o crânio esmagado e Alexander Kolevatov não dizem muito, apenas que estava lá.


Mas isso não é tudo, ao examinar o corpo de Lyudmila, a cabeça estava deitada para trás (com a fratura no peito custaria muito respirar), a boca muito aberta e sem língua, nem carne que recobrisse a cavidade bucal. No que diz respeito a roupa, o pé de Dubinina foi envolvido em uma peça feita de pedaços das calças de Krivonishenko e Zolotaryov e usava um gorro de peles artificiais e seu abrigo.
Durante os funerais, vários membros das famílias alegaram que a pele dos mortos estava com uma cor laranja estranha, e seus cabelos haviam ficado cinza. Além disso, nas medições foram encontradas alta radioatividade em várias peças de roupas analisadas, que por mais que estivessem na posse de outros, pertenciam a Lyudmila.


E que conclusão a equipe forense chegou?
De acordo com o estudo dos cadáveres todos morreram de hipotermia, algo lógico ao ficar a 20 graus abaixo de zero. As fraturas de Lyudmila, Zolotarev e Thibeaux eram fatais, mas a hipotermia como causa final ou aceleração da morte não é descartada.
Ninguém sabe o que aconteceu naquela noite, mas, paradoxalmente, o caso é documentado em detalhes. Das fotografias tiradas pela própria equipe e seus diários, se pode reconstruir todos os seus passos. 
Aparecem felizes e sem qualquer problema que os afete ao chegar no local onde acampariam. 
Eles comeram das 18.00 as 19h00, como evidenciado pelo conteúdo dos seus estômagos, o alimento não digerido indica que o incidente e a posterior morte dos nove, ocorreram entre intervalos que variam de 21:30 - 23:30 do dia 1 de fevereiro e 01:30 - 02:45 na manhã de 2 de fevereiro.
Foi no primeiro intervalo de tempo quando aconteceu o que os pesquisadores chamam de 'evento desconhecido', algo que lhes criou tanto medo que os impulsiona a destruir a barraca para fugir colina abaixo quase sem roupas.

Sinal de que o perigo que espreitava-os na barraca era mais terrível do que morrer de frio.


Se dispersaram três direções diferentes em três grupos, mas se encontram perto da árvore onde acenderam o fogo. O fogo pode espantar ou atrair algo que assusta, que permaneça na barraca, porque eles não retornam a ela, mas estão literalmente morrendo de frio.
Chegando neste ponto se embaralham 3 hipóteses do porquê Krivonischenko e Doroshenko, subirem na árvore, enfraquece a hipótese de tentarem se proteger de algo, melhor tentaram obter mais lenha para a fogueira ou alcançar um ponto de vista da barraca, encosta acima, para ver se poderiam retornar. 




Ao estarem congelados, eles talvez nem notassem que arruinavam as suas mãos.
Os 2 são os primeiros a morrer de frio, provavelmente seus companheiros cobriram seus corpos com ramas e o grupo volta a se separar. Dyatlov, Rustem e Zinaida decidem se aproximar da barraca, mas vão caindo sucessivamente. Os 3 morrem de hipotermia, embora Dyatlov pareça se proteger de algo ou alguém e Rustem apresente um ferimento na cabeça.
Os quatro restantes se escondem, neste momento podem ter sofrido as lesões que o médico legista compara com um acidente de trânsito. Lesões estranhas, já que danificam o interior, mas não produzem qualquer dano ou ferimento externo, embora não seja tão surpreendente devido ao congelamento dos corpos. 
Eles caíram em um barranco ou se refugiaram nele. 


Uma queda poderia causar os danos, embora a altura fosse mínima e eles já estivessem em péssimas condições. O primeiro a morrer é Thibeaux seguido por Lyudvina, que fez pedaços das calças de Krivonischenko, já morto (o que justifica que ele tenha aparecido em roupa interior) para cobrir os pés. Quando ela morre, Zolotarev veste o seu gorro e seu casaco, mesmo que não lhe sirva de muito porque ele é o próximo a morrer. Kolevatov é o última a morrer de hipotermia. Ele foi, provavelmente, quem cobriu seu companheiro com o abrigo da falecida.
O que pode aterrorizar um grupo de nove pessoas, acostumados a acampar em locais extremos e com grande força física? Eles não eram colegiais acampando com medo do escuro.
O fato de não levarem roupa também é estranho, porque mesmo quando refugiados na barraca, com uma temperatura tão baixa, nenhum perito iria ficar sem roupa. Seu comportamento parece um ataque de histeria coletiva, mas ao analisar seus passos, se pode ver que eles foram plenamente conscientes do que estava acontecendo, eles foram capazes de se encontrar após a fuga, se manterem juntos ou em grupos e foram capazes de acender uma fogueira na neve.

Outro fato curioso é que um assistente do médico legista disse que foram encontrados 11 corpos, porém, os outros dois, desapareceram imediatamente.


Logo circularam várias hipóteses, desde as mais assustadoras que parecem ser as mais razoáveis.
O caso teve muita publicidade por se tratar de nove jovens, mas terminou com outra incógnita:
nove esquiadores morreram por uma 'causa maior' ou por uma 'força não identificada', de acordo com o exército russo, que fechou a passagem da montanha durante três anos. A mesma passagem que agora leva o nome do líder da expedição, passagem Dyatlov, onde uma placa recorda os 9 falecidos.

As perguntas são muitas, as respostas também...Mas nenhuma dá uma explicação satisfatória..."

Parte 1
Parte 2
Parte 3

Abrax


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9 comentários:

Noite Sinistra disse...

Por mais que, como vc mesmo disse, esse seja um assunto já muito discutido, ele é um tema que nunca cansa...pois os eventos ocorridos naquela montanha permanecem até hj sem desfecho, intrigando muito as pessoas que tomam conhecimento desse assunto.

Sem contar que a sua abordagem para esse assunto é magnífica...

Falta eu postar algo sobre ele algum dia...rsrsrsrsrsr

Tameshi disse...


Arigatou Noite^^

Realmente, é um caso bastante intrigante...

Abrax^^

Anônimo disse...

Por acaso esse filme é baseado nessa história!?
http://www.youtube.com/watch?v=TfJvyBAH7mU

Tameshi disse...


Isso mesmo Rodrigo^^

Acabei de assistir ao trailer e parece que esse filme trata de uma equipe hoje em dia, decidida a desvendar o mistério dos 9 mortos no Passo Dyatlov...

Fiquei com vontade de assistir^^

Abrax^^

Anônimo disse...

Nossa! Assista ao filme acho que não vai se arrepender! Só não sei se o final é o mesmo do 3º parte, claro que não vou dar spoiler! Depois me fale o que achou do filme! :) . Vou terminar de ler as duas ultimas partes, Muito bom o site! Abraço.

Tameshi disse...


Obrigado Rodrigo^^

Assim que pá! Eu assisto esse filme^^

Obrigado pela dica^^

Abrax^^

Anônimo disse...

Muito bom! Misterioso e intrigante! Esperava o final da 3º parte fosse como no filme..kkkkk..(que absurdo da minha parte), se fosse seria uma teoria muito bizarra! Mas vale a pena assistir ao filme ainda mais conhecendo a história.

Fideco disse...

Interessante!!! Nunca tinha ouvido falar.

Tameshi disse...


Obrigado pelo comment^^

Abrax^^