O homem-arame

Fonte 

Cupinchas!  
Olhem só que história estanha a desse Colombiano que após um acidente com várias fraturas, decide arrancar o gesso fora e usar arame e todo tipo de metal no lugar... 

Segue adaptação:
Ibagué, Colômbia. "Há dois anos atrás, na Avenida ambala um motorista de táxi chamado Carlos, atropelou a Fabio Andrés Rozo Ávila, um jovem que hoje tem 28 anos. Naquele dia, ele sofreu várias fraturas em seu corpo e foi levado ao hospital Federico Lleras Acosta para ser socorrido.

Ele ficou várias semanas no centro assistencial até que lhe deram alta e desde então, os ossos da sua perna direita não voltaram a ser os mesmos. 'Eu fiz isso em mim com arame, pois o gesso era tão fino que eu o arranquei fora' Disse Fabio, explicando como começou a encher seu corpo com metais de todo tipo. Em consequência das fortes dores na extremidade, ele fez uma proteção, tratando de ajustar a perna no metal. Logo veio o momento de cobrir com arame o outro membro: 'Nesta perna esquerda, me saiu uma chaga e então eu a cobri com isso' disse Rozo Ávila.

Os braços também foram fraturados, mas os médicos fizeram um excelente trabalho e agora estão descobertos. No entanto, dias depois de dar alta, Fabio recebeu uma punhalada nas costas que o obrigou a colocar um colete do mesmo material.

Um dia de Fabio

Com esta armadura improvisada, Fabio se levanta as 6:00 da manhã, depois de dormir sob uma árvore no Bosque parte alta. Toma um vinho e logo se dirige ao Senhor Luis Alberto onde lhe varre a casa. As 10:00 ou 11:00, volta a sua árvore, dorme um pouco e ao meio dia sai a buscar trabalho nas casas vizinhas. Nas tardes ele vagabundeia de um lado para o outro e quando começa a escurecer, volta a árvore de sempre e segue descansando até o outro dia.

Quem é?

Fabio vem de uma Família, cujos parentes sabem que ele vive nos bosques e na Martinica. Virou morador de rua pelas más companhias e desde então permaneceu ali, diz ele, consumindo maconha às vezes. Tem um irmão menor e estudou até o sétimo ano da Escola secundária (bachillerato). Conta que 'Eu gostaria de ser engenheiro agrônomo, mas os amigos me trouxeram a isto' concluiu. Agora anda pelas 'salas' da 'universidade da vida' levando um terno de arame com o qual, sente que acalma as suas dores, esperando a que alguém lhe estenda a mão para que possa se reabilitar."

Abrax

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