Cupinchas!

Segunda parte sobre o teleférico abandonado de Okutama

Primeira parte aqui





Segue adaptação:
(Continuação do post - O teleférico abandonado de Okutama - estação Mitousanguchi)
"Sob a luz do sol quente de verão, após uma subida íngreme, estão as ruínas da estação Kawano. Em frente há um parque em que se pode jogar tênis ou croquet. (Jogo com muitos aficionados entre os idosos no Japão.

O lugar já não é mais popular e nesse espaço esquecido, existe uma ruína que ainda tem cores.
O local tem um aspecto fora do comum e o cheiro característico que indica a presença do deus das ruínas, emana por todo o lugar.
Assim é a estação Kawano, do teleférico de Okutama.
O teleférico de Okutama, está dividido em duas estações em ruínas.
No post anterior, mostramos a estação Mitousanguchi e hoje, a exploração é na sua irmã gêmea. O que nos mostrará esse lendário lugar abandonado?
(Contanto que não sejam fantasmas, qualquer coisa tá valendo manolo!

Vamos direto ao interior.

Todas as ruínas tem algo de igual, mas estas de Okutama, possuem algo de calmo e relaxante.
Por mais que o lugar faça parte do território de Tóquio, aqui não há diferença nenhuma com as montanhas no interior do país e nesta região não há nada...Não se ouve o barulhos dos carros, nem outros ruídos da cidade grande.
Só se ouve os sons da natureza.

Er...Que tal um pequeno intervalo?
A propósito, este que faz as explorações não fuma. (Já o rusmea.com, fuma cachimbo


Do lado de fora, um assento exclusivo para uso externo, está sendo tomado pela vegetação.

OK, saindo da sala de intervalos, nos dirigimos para a plataforma.
Do mesmo jeito que a estação Mitousanguchi, há uma escada que leva até o local de embarque.

Antes de descer, do começo da escada se pode ver o local de descanso de antes.

Os vidros se perderam através do tempo, restando apenas a armação da janela.
Por essa janela, se pode ver o veículo com as inscrições 'Kumotori'.

Desço até a plataforma, para ver de perto o Kumotori.

A visão é quase a mesma da outra estação no post anterior.
A plataforma de embarque é praticamente idêntica a da estação Mitousanguchi.
No entanto, o local de desembarque fica ao contrário.

O mesmo acontece com o veículo, que na outra estação fica ao contrário deste aqui.
Antes se podia avistar o lago de Okutama deste ponto, mas agora, uma floresta de bambus oculta o belo panorama.

Ok, vamos entrar no Kumotori.

Vazio por dentro.
Não sei se essas cadeiras, que agora só restam as armações, eram utilizadas naquele tempo.
Olhando por este ângulo da janela, se tem a impressão de estar em um trem, que passa por uma floresta de bambus. (Hehe




A propósito, as janelas do veículo não possuem mais os vidros, restando apenas as armações.

Deixando os pensamentos daquele tempo para trás, eu desço do bondinho.
Assim como na estação Mitousanguchi, esta também tem o seu interior muito atrativo.
Seguimos então para a sala das máquinas.
Logo na entrada há uma escada.
Por mais que seja meio dia, a sala está um pouco escura.

As máquinas que rangiam trabalhando naquele tempo, agora se recolhem na obscuridade do silêncio após cumprirem o seu papel.
Sempre que visito lugares abandonados, eu reflito que ruínas são belíssimas e fantásticas.

Quando se está envolto por ruínas silenciosas e fantásticas, a gente sente que caiu em um mundo desconhecido.
Talvez o desejo por essa sensação, seja o motivo que nos impulsiona a exploramos lugares abandonados.

Aqui é a sala de comandos do teleférico.

O espaço é tão belo que faz perder o fôlego.
Se sente na pele, um mundo fantástico.

Os controles cobertos de poeira.

Ao lado há um misterioso mecanismo de controle.

Apenas a janela flutua na escuridão.
A paisagem recortada na escuridão, também parece flutuar.

Assim como na outra estação, eu cheguei aqui em cima usando uma escada de ferro.

Uma imensa roldana flutua na escuridão.
Esse mecanismo ainda sustenta um grosso cabo de aço.

Gostaria muito de ver a eletricidade passando novamente por esta lâmpada, como naqueles tempos.
Com certeza, essas ruínas à noite devem mostrar o seu espaço com muito mais beleza.
(Deixa quieto manolo!


Aqui também damos uma olhada por cima do bondinho.

O veículo Kumotori segue suspenso desde que abandonaram a estação.

Originalmente, nesta plataforma vazia, adentrava o bondinho vindo do outro lado.
Uma cena que não se repetirá outra vez...

Desci e começo a me despedir do teleférico de Okutama.
Fiquei surpreso ao ver as hélices rodando rápidas com o vento, do pequeno anemômetro instalado no alto da torre.
Será que era da época?
Pelo terreno ao lado, avisto uma vez mais a plataforma e o Kumotori.
Ruínas um dia desmoronarão pela decadência, no entanto, o teleférico de Okutama é um lugar que desejo ardentemente que continue mantendo essa forma em meio a esse mundo fantástico.

Bônus:
Os morceguinhos da estação. (Ah não manolo!

Todos juntinhos e pendurados.
Ainda davam umas pequenas sacudidelas de vez em quando. (Cruzes!


Observando bem, este aqui está com as pernas abertas cravando as unhas no concreto.

Recobertos de pelos fofinhos.
Este aqui é muito bonitinho ( ^u^ ) (Leva pra tua casa então manolo!¬¬ rusmea.com)

Vaaaaai pra luz!!!


Abrax^^
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2 comentários:
Pelo menos os morceguinhos ganharam um lugar para morar.kkkkkkkkk
Morro de medo de morcegos!OO''
Mas é verdade^^ Agora os morcegos tem um teto^^
Abrax^^
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