Fonte
Cupinchas!

Desta vez, dá pra viajar legal nesta exploração a um hotel abandonando.

Muito legal explorar ruínas em pleno inverno, com tudo coberto de neve!

Além de que este post traz
bônus muito interessantes
Haru ga kite kimi wa kirei ni natta

kyonen yori zutto

kirei ni natta...
Segue adaptação:
"O inverno é a estação do ano que remove as cores e as forças da natureza. O verão é exatamente o seu oposto, espalhando vida em turbilhões de cores. Assim sendo, nas montanhas cobertas pela neve, surge um mundo que recusa visitas e onde o silêncio reina.
A experiência que tive com essas ruínas que apresento hoje, foi como uma fantasia, algo surreal nas montanhas silenciosas e envoltas pela neve.
Vamos dar uma olhada então:
Eis que as ruínas surgem por entre a neve e a névoa de um mundo branco.
Quem sabe, sabe...Que este lugar foi um hotel de águas termais, o que ninguém faz ideia é o porquê de ter sido abandonado. (Geralmente, águas termais "Onsen", no Japão dão um certo lucro, sendo um tanto difícil de irem a falência.

Um outro detalhe do comentário do manolo
Myon Shinonome, o nosso querido explorador, é que
quem sabe, sabe onde fica, mas ninguém vai contar a localização...
rusmea.com)
Ali perto, as águas puras e transparentes da montanha, formaram um pequeno rio.
Vamos tratar de entrar através desta escada em caracol enferrujada.
Por dentro das ruínas, não há cores. Não há nada mais além do silêncio.
Avanço pelo corredor.
Em um quarto, a luz de fora ilumina suavemente o interior.
Mais adiante eu trato de apresentar melhor esta parte, onde parece que o lugar foi atingido por um forte deslizamento. São vários locais em que sedimentos atingiram o prédio.
Voltei até a entrada que mostrei antes.
Há uma escada que trato de subir.
O corredor do segundo andar, envolto pelo ar gelado.
Um quarto que em comparação com os outros, possui alguns objetos abandonados.
Eu não faço ideia de porque há tanta areia no piso.
Essas cadeiras emanam uma atmosfera muito singular. O termo 'belas ruínas' é designado a partir de pequenos objetos como esses.
Extraordinário. É a palavra que mais cai bem a esta visão.
A cozinha do hotel está bem bagunçada.
Aqui também está cheio de areia.
O lugar onde está a escada central, está preenchido com areia, ou melhor, por sedimento. Estas são as marcas do deslizamento como disse anteriormente.
O corredor que se estende logo após a escada, também está cheio de sedimentos.
Metade da porta está enterrada. (LOL!
Pensei que fosse uma janela!
rusmea.com)
Uma visão fantástica.
Subo pela escada que mostrei antes.
Esta escada também tem o formato como o de caracol, dando uma sensação muito gostosa ao vê-la.
O mundo do preto e branco.
Cheguei ao outro andar.
Este andar também não tem vidros nas janelas e está em avançado estado de deterioração.
Este corredor chega a emanar uma pureza de tão limpo, parecendo o de um hospital.
Mas olhando bem, há detritos espalhados.
Cheguei uma das atrações destas ruínas.
O local de banhos.
Não dá para chegar ao quarto de banho por dentro, sendo preciso ir por fora.
A banheira redonda (Ofurô). Nos seu tempo de uso, ela estava sempre cheia de água quente, agora o ar frio a preenche.
Saindo do local de banhos, penso em ir para o andar de baixo por outra escada...
...Mas não me foi possível, pois os sedimentos impedem a passagem. Sem remédio, eu subo até onde está a escada em caracol e desço por ela em direção a saída
Nestas ruínas também existe um 'cemitério das louças'.
O mundo do branco e branco.
Pois bem, já é hora de sair de verdade daqui.
Do lado de fora, a paisagem de um mundo branco se estende.
Ruínas mostram uma atmosfera completamente diferente em cada estação do ano. Ao explorar estas ruínas no verão, se encontra o forte brilho do sol, do verde e seus sons. Agora no entanto, este mundo é só branco e silencioso. É como se as ruínas vivessem em conjunto com a natureza.
Eu penso que voltarei a encontrá-las no próximo verão.
Bônus:
(Cupinchas!
Neste post, o brinde saiu melhor que a encomenda!
rusmea.com)
Ah...caro deus dos ventos, nas terras do divino lago, há especialmente o caminho sobre o lago congelado.
No ano 24 da era Heisei (2012), obtive a informação de que o lago Suwa no estado de Nagano, criou uma passagem de gelo (*Omiwatari. Ver nota.) sobre ele, que há anos não aparecia e não pude deixar de ir conferir.
Sobre a passagem de gelo Omiwatari, a lenda conta que...
Perto do Lago Suwa, existe o Suwa Taisha (Grande Santuário de Suwa) que é inseparável desse lago. Suwa Taisha é dividido entre o santuário de cima e o santuário de baixo.
No templo de cima era estabelecido o deus homem, que para se encontrar com a divindade feminina do templo de baixo, atravessava o lago Suwa. Assim sendo, o seu rastro formou o caminho de gelo Omiwatari.
(*Nota do tradutor:

O fenômeno Omiwatari, são linhas de junção de duas superfícies inclinadas sob pressão formando o
pressure ridge ou crista de pressão. No caso do lago Suwa, o gelo se forma à noite, rachando com o calor do dia, onde a água penetra nessas fissuras. A repetição dessas condições climáticas, formam cristas de pressão no lago Suwa, criando caminhos de gelo ou
Omiwatari "
caminho de deus".
rusmea.com.)
Um planície branca se estende perto do lago congelado.
Omiwatari? Parece se tratar do tal caminho de gelo, mas está meio derretido...Ainda assim estou muito grato com a visão do fenômeno.
As terras do divino lago coberto de neve. Depois daqui, segui para o santuário de Suwa Taisha.
Suwa Taisha
Este santuário é o principal de todo o país, sendo um dos santuários mais antigos do Japão. O templo é chamado de templo de baixo Shuukyuu
A neve nos limites do templo
Como eu gosto de santuários e dentre eles, adoro o Suwa Taisha, eu visito esta região algumas vezes ao ano. No entanto, esta é a primeira vez que o vejo assim coberto de neve, me causando uma grande emoção.
Aproveito o momento e faço uma prece no salão de orações.
Lanternas de jardim com luzes alaranjadas, neve branca, portão do santuário...Que bela paisagem.
Como se fosse uma dádiva, a água do 'Temizuyá' do templo verte água quente.
(Chouzuyá ou Temizuyá, é um tipo de pequena bancada com água, utilizado para ritos de purificação cerimonial Xintó.

NDT. rusmea.com)
Aqui está o santuário Kamiyashiro, do outro lado do lago Suwa
A coluna grossa que se pode ver na esquerda da imagem faz parte do famoso festival 'Onbashira'. (Onbashira
é um festival realizado a cada 7 anos no Lago Suwa. O objetivo do festival é renovar simbolicamente o Suwa Taisha. O festival é tão interessante que merece um post exclusivo.

Deem uma olhada nas imagens
aqui, pois com certeza já devem ter visto algo sobre esse festival. NDT.

rusmea.com)
Mais um bônus:
(UHULL!

rusmea.com)
Eu vim dar uma olhada na ponte sobre o rio Tachiba que apresentei no outro post sobre a estrada de ferro abandonada. (Fuji 3100 - a última parada. Matéria aqui do blog.
rusmea.com)
Comparando com a outra vez que estive aqui, a ponte tem um outro 'tempero' agora.
A vista por baixo
Um escorregão e o perigo de morrer é grande ao subir por esta encosta coberta de neve.
Eis que uma estrada branca foi criada sobre a ponte.
A ponte é realmente alta...Uma queda e é morte certa!
Os lugares marcantes são ressaltados pelo branco da neve.
É sempre maravilhoso vir aqui nesse caminho da ponte de ferro suspensa, um lugar de belas ruínas."
Legal né?
Abrax^^
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3 comentários:
Cupinchas^^
Vou pra fisioterapia agora^^
Fiquem à vontade^^
Abrax^^
Eu sinto frio só de olhar essa neve toda...rrsrsrsrs
Hehe^^
Me faz lembrar dos acampamentos que eu fazia na neve lá pela região de Tanzawa^^
Abrax^^
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