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maio 28, 2013

Juan - o primeiro astronauta argentino

Fonte 


Cupinchas! Riso For 
Outro dia eu estava procurando detalhes sobre Laika, a cachorra que foi enviada sem volta ao espaço e acabei tropeçando nesta informação que compartilho com vocês. Riso For
Apesar de que eu acho duvidosa a eficácia desse tipo de experiência, além de ser muita sacanagem com os animais.
O experimento Argentino foi realizado na década de 60, mas ainda hoje, utilizam animais em experiências similares como este do Irã.

Segue adaptação:


"Faz 40 anos, Juan, um macaco da selva misionera, convertia-se no primeiro Argentino a chegar ao espaço. No dia 23 de dezembro de 1969, meses após a chegada do primeiro homem à Lua, do Centro de Experimentación y Lanzamiento de Proyectiles Autopropulsados de Chamical, em Rioja.


A Argentina conseguiu colocar um macaco no espaço, utilizando tecnologia aeroespacial própria. Talvez sem se propor a isso, a Argentina foi o quarto país a levar com sucesso um símio ao espaço, atrás das experiências dos Estados Unidos, URSS e França.


A experiência foi levada adiante por uma equipe de engenheiros, biólogos e médicos Argentinos, com tecnologias desenvolvidas no país, no ápice de um projeto batizado Experiência BIO II, encabeçada pelo Instituto Nacional de Medicina Aeronáutica Espacial e a Comissão Nacional de Investigações Espaciais, antecessora da atual Conae.


A bordo de um foguete sonda desenvolvido na Argentina, o Canopus II, de quatro metros de comprimento e 50 quilos de carga útil, Juan foi lançado em um voo sub-orbital para além da atmosfera terrestre.
Juan era um macaco prego, oriundo da província de Misiones, pesava um quilo e meio e media 45 centímetros, condições ideais para habitar a pequena cápsula em que deu o passeio que atingiu os 82 quilômetros de altura.


Naquele tempo, tiveram que enfrentar a múltiplos desafios técnicos. Por um lado, a cápsula era o resultado de um detalhado estudo dos engenheiros. O habitáculo pressurizado e com temperatura estável devia permitir que o gracioso tripulante se oxigenara adequadamente e um escudo térmico deveria isolá-lo dos 450 graus que atingia o exterior do foguete pelo atrito. Inclusive a poltrona deveria permitir-lhe suportar a forte aceleração durante a descolagem. O macaco voou sob efeito de sedativos.(Não sei se choro ou se fico aliviado com essa informação...rusmea.com)


Também foi desenvolvido um sistema telemétrico, inédito na época, para receber em tempo real, informações a respeito de seu estado físico. O objetivo era observar as consequências da viagem fora da atmosfera, de um animal o mais similar possível ao homem. Durante toda a viagem a temperatura corporal do animal foi monitorada, seu ritmo respiratório e foi medido o comportamento biológico, ante as fortes vibrações a que era submetido.


'Em julho daquele ano, o homem havia chegado à Lua e havia um forte incentivo para tentar fazer um voo com um animal e com tecnologia desenvolvida em nosso país', recorda o comodoro retirado engenheiro Antonio Cueto, que foi o responsável técnico do lançamento e hoje dirige o Museu Universitário de Tecnologia Aeroespacial em Córdoba.
A Universidade Nacional de Córdoba realizou um documentário que resgata os detalhes dessa epopeia esquecida.
'Nos batimentos do coração do macaco, que ouviam os engenheiros durante o voo, ressoava uma mensagem para o futuro: aquele foi o primeiro passo Argentino em sua carreira ao espaço', diz o pesquisador Diego Ludueña, diretor audiovisual do documentário.


O lance, é que o país tinha uma antecipada tradição aeronáutica e espacial: já em 1927, construíam aviões e no período que vai de 1960 a 1972 construíram, desenvolveram e lançaram várias famílias de foguetes sonda: Alfa Centauro, Beta Centauro, Orión, Canopus, Rigel e Castor.
A bem sucedida operação de levar a Juan ao espaço, foi consequência de uma série de investigações e desenvolvimentos técnicos prévios.


Por exemplo, em abril de 1967 embarcou-se a bordo de um foguete Orión (mais pequeno, com 25 quilos de carga útil) a Belisario, Abelardo, Dalila e Celedonio, quatro ratos, para realizar-lhes estudos biológicos a uma altura de 25 quilômetros. Mas a sorte foi diferente: só dois sobreviveram à agitação de semelhante voo. A experiência, não obstante, foi útil à sobrevivência de Juan.


Em 18 segundos de fúria, o foguete chegou a 12 quilômetros de altura e continuou depois subindo por inércia até os 82 quilômetros. Tratou-se de um voo sub-orbital, isto é, saiu fora da atmosfera terrestre, mas sem chegar a entrar em órbita.


O macaco voltou a terra em quinze minutos, depois que a cápsula soltou umas aletas que estabilizaram e frearam sua feroz descida à 400 metros por segundo, antes que abrissem com sucesso os pára-quedas. Aterrissou a 60 quilômetros de distância do lugar de lançamento, felizmente, sobre uma salina e não em um lago no qual significaria a morte certa do astronauta.

Juan sobreviveu à experiência e viveu mais dois anos e meio sendo a grande atração do zoológico da cidade de Córdoba."









Trailer do documentário "Juan, el primer astronauta argentino"



Abrax

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