Fonte Fonte Fonte Fonte
Cupinchas...
Ainda bem que existem pessoas preocupadas em salvar e resgatar a memória, como no caso dos dois autores do livro que virou fonte de consulta para que grandes sites pudessem publicar esta história e assim, evitar que passasse em branco...
Segue:
A incrível história da família Ovitz foi contada em livro em 1994 pelos jornalistas israelitas Yehuda Koren e Eilat Negev, graças ao testemunho de Perla, a última sobrevivente. Editado inicialmente em francês, sob o título de (Nous étions des géants. L'incroyable survie d'une famille juive de lilliputiens (Payot))
Cupinchas...
Ainda bem que existem pessoas preocupadas em salvar e resgatar a memória, como no caso dos dois autores do livro que virou fonte de consulta para que grandes sites pudessem publicar esta história e assim, evitar que passasse em branco...
Segue:
"Antes de morrer, a mãe dos sete anões Ovitz deu-lhes um sério conselho 'Aconteça o que acontecer, mantenham-se juntos.' E foi o que fez essa família de judeus da Transilvânia, viajando por meia Europa, que pagava para ver, divertida, a maior família de anões do mundo.
Quando chegaram a Auschwitz em Maio de 1944 os irmãos continuavam juntos - os sete anões e dois outros de estatura normal.


Alvo do riso dos soldados nazis, isso não impediu que os Ovitz fossem de imediato forçados a despir-se e serem enviados para um pavilhão que julgaram destinar-se a banhos. Quando o gás começou a ser sentido, começaram todos a gritar, contou por várias vezes Perla, a mais jovem da família e que morreu em Setembro de 2001 em Israel.
De repente ouviram uma voz irritada perguntar 'Onde está a minha família de anões?' Era Josef Mengele, o médico nazi que se celebrizou pelas suas terríveis experiências científicas com prisioneiros dos campos de concentração.
A partir desse momento, os Ovitz ficaram sob proteção pessoal daquele a que os sobreviventes de Auschwitz chamaram 'Anjo da Morte'. E estavam todos vivos, e juntos, quando as tropas soviéticas libertaram o campo em finais de Janeiro de 1945.
A incrível história da família Ovitz foi contada em livro em 1994 pelos jornalistas israelitas Yehuda Koren e Eilat Negev, graças ao testemunho de Perla, a última sobrevivente. Editado inicialmente em francês, sob o título de (Nous étions des géants. L'incroyable survie d'une famille juive de lilliputiens (Payot))
cujo título do livro no Brasil é "Gigantes no coração".
Capa do livro:
O livro teve honras de destaque na última edição da revista Le Nouvel Observateur, com os jornalistas Alain Chouffan e Catherine David repetindo a eterna pergunta Porque salvou Mengele a família Ovitz?
"Um dos casos registrados sobre o tratamento dado aos anões por Mengele, está o da Família Orvitz, conhecidos na Romênia como Trupe Lilliput, eram uma família de artistas formada por sete anões, mais seus irmãos altos."
No seu laboratório em Auschwitz, Josef Mengele examinou ao pormenor, durante meses, os sete anões judeus. Interessava-lhe especialmente a sua sexualidade.
"Um dos casos registrados sobre o tratamento dado aos anões por Mengele, está o da Família Orvitz, conhecidos na Romênia como Trupe Lilliput, eram uma família de artistas formada por sete anões, mais seus irmãos altos."
As teses são várias e sempre relacionadas com a bizarra personalidade de Josef Mengele, que gostava de crianças e um dia terá confessado adorar a história de A Branca de Neve e os Sete Anões. Doutorado em Antropologia, com uma tese sobre as diferenças raciais, o médico nazi notabilizou-se em Auschwitz com experiências com gêmeos.
Depois de escapar por várias vezes aos Aliados, quando da derrota alemã na Segunda Guerra Mundial, fugiu para a América Latina, tendo aberto uma loja de brinquedos na Argentina. Viveu nesse país longos anos, depois no Paraguai e no Brasil, escapando à perseguição da Mossad israelita. Morreu afogado em 1979 quando uma crise cardíaca o surpreendeu enquanto nadava. Só 13 anos depois as suspeitas sobre a sua identidade foram finalmente confirmadas, graças aos testes de DNA.
No seu laboratório em Auschwitz, Josef Mengele examinou ao pormenor, durante meses, os sete anões judeus. Interessava-lhe especialmente a sua sexualidade.
Ao mesmo tempo garantia que as suas condições de vida no campo fossem suportáveis. Quando o Exército Vermelho se aproximou, o médico fugiu levando a documentação sobre os Ovitz. Estes, após uma breve passagem pela União Soviética, emigraram todos para Israel.
Abrax
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2 comentários:
Demais essa postagem...ela me fez criar grande interesse por ler esse livro...
Já escrevi sobre Mengele e sobre as experiências realizadas pelos nazistas...o assunto segunda guerra mundial sempre me chama atenção...
Pois é Noite...
Eu estava até querendo deixar de postar sobre guerras...
Mas devido a que sempre encontro informações não muito divulgadas, ou inéditas (Como o paiol de explosivos Japonês que vou publicar hoje)
acabo me sentindo na obrigação de compartilhar e assim enriquecer as opiniões das pessoas. (mas sem jamais querer dividi-las é claro!^^')
Abrax
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