Fonte Fonte Fonte Fonte Fonte
Cupinchas!
Hoje eu compartilho sobre uma ferramenta incrível!
E seu método muito maneiro! 
O "Jigoku Gama" ou em Português: "a caldeira do inferno"!
Segue:
A "caldeira do inferno" ou "Jigoku Gama" é um termo em Japonês para designar um tipo de utensilio para cozinhar alimentos, que aproveita o vapor vindo do "inferno" ou seja, o vapor de termas. Sendo na maioria das vezes, uma pequena construção em forma de poço, sobre uma fenda onde escapam os vapores quentes dessas regiões vulcânicas.
O método de cozimento por sua vez é chamado de "jigoku mushi" ou "cozimento a vapor do inferno", no qual, se preparam verduras, peixes, cogumelos e outros vários gêneros alimentícios, deitando-os sobre uma peneira de bambu ou de metal e colocando-os sobre a boca do fogão a vapor natural.
Beppu...Um ponto turístico literalmente quente...
O vapor pela cidade de Beppu...
Em lojinhas de destinos turísticos em regiões vulcânicas, que tenham um dispositivo do "inferno" como esse, são vendidos ovos cozidos (ovo mole, ou "onsen tamagô"), pudim, batata, milho verde, pão recheado com carne de porco ("Butaman") etc.
Peneira de bambu, grelha de aço ou tela de arame no lugar de panelas...
Nas termas de Kannawa da cidade de beppu, estado de Ôita, ainda hoje, existem muitas pensões com o objetivo de longa permanência para fins terapêuticos, que disponibilizam "caldeiras do inferno" para os hóspedes utilizarem livremente. Nesse modelo de estalagem, os visitantes preparam sua comida durante a sua longa estadia.
O processo natural que faz essas caldeiras naturais possíveis, é basicamente o mesmo de fontes termais que: "Embora não se tenha encontrado uma referência para uma definição 'oficial' para uma fonte termal (por exemplo, de uma sociedade científica de geologia), a maioria das definições encontradas apontam para 'uma nascente natural cuja água tem uma temperatura mais elevada que a do corpo humano (normalmente entre 36,5 °C e 37,5 °C )' A água subterrânea pode ser aquecida por uma 'caldeira geotérmica', ou seja, energia geotérmica.

Um Karê Udon!
Um tipo de massa de trigo que lembra o talharim com um tipo de molho de curry e ovos de gema mole! Quando uma comida é muito gostosa no Japão, se usa a expressão: "Vai cair a minha bochecha!" Hoppeta ga ochisou!
(De tão gostoso
) E pudim (!!!) na imagem abaixo
Cupinchas!

Hoje eu compartilho sobre uma ferramenta incrível!


O "Jigoku Gama" ou em Português: "a caldeira do inferno"!

Segue:
A "caldeira do inferno" ou "Jigoku Gama" é um termo em Japonês para designar um tipo de utensilio para cozinhar alimentos, que aproveita o vapor vindo do "inferno" ou seja, o vapor de termas. Sendo na maioria das vezes, uma pequena construção em forma de poço, sobre uma fenda onde escapam os vapores quentes dessas regiões vulcânicas.
O método de cozimento por sua vez é chamado de "jigoku mushi" ou "cozimento a vapor do inferno", no qual, se preparam verduras, peixes, cogumelos e outros vários gêneros alimentícios, deitando-os sobre uma peneira de bambu ou de metal e colocando-os sobre a boca do fogão a vapor natural.
Beppu...Um ponto turístico literalmente quente...

O vapor pela cidade de Beppu...
Em lojinhas de destinos turísticos em regiões vulcânicas, que tenham um dispositivo do "inferno" como esse, são vendidos ovos cozidos (ovo mole, ou "onsen tamagô"), pudim, batata, milho verde, pão recheado com carne de porco ("Butaman") etc.
Peneira de bambu, grelha de aço ou tela de arame no lugar de panelas...
Nas termas de Kannawa da cidade de beppu, estado de Ôita, ainda hoje, existem muitas pensões com o objetivo de longa permanência para fins terapêuticos, que disponibilizam "caldeiras do inferno" para os hóspedes utilizarem livremente. Nesse modelo de estalagem, os visitantes preparam sua comida durante a sua longa estadia.
Os hóspedes podem trazer o seus próprios alimentos para o preparo e contam com a facilidade em utilizar as caldeiras e até mesmo cursos são ministrados para ensinar o método de cozinhar com vapor.
O processo natural que faz essas caldeiras naturais possíveis, é basicamente o mesmo de fontes termais que: "Embora não se tenha encontrado uma referência para uma definição 'oficial' para uma fonte termal (por exemplo, de uma sociedade científica de geologia), a maioria das definições encontradas apontam para 'uma nascente natural cuja água tem uma temperatura mais elevada que a do corpo humano (normalmente entre 36,5 °C e 37,5 °C )' A água subterrânea pode ser aquecida por uma 'caldeira geotérmica', ou seja, energia geotérmica.
A plaquinha vermelha indica que a caldeira está em uso
Em geral, a temperatura das rochas na crosta aumenta com a profundidade, principalmente por causa da pressão ambiente, o que é conhecido como 'gradiente geotérmico' e a água subterrânea aquece em contato com rochas quentes. Em regiões vulcânicas, como em Yellowstone Park, nos E.U.A., a água pode simplesmente ser aquecida por contato direto com o magma."
Luvas de borracha são indispensáveis para lidar com o fogão natural
A grosso modo, são veios d'água subterrâneos, próximos a uma atividade vulcânica, (no caso dos Onsen e das caldeiras Japonesas) que aquece a água e/ou gera vapor.

Caldeiras em plena atividade
Ovos, verduras e cogumelos sendo pré-cozidos para servir de base para outras delícias na imagem acima! Sabores simples porém tenros e apetitosos!

Caranguejos, camarões, vieiras, conchas e outras delícias do mar, prontinhas para serem saboreadas!
Algumas gotinhas de molho de soja Shôyu, e o seu paladar sairá do patamar do maravilhoso e conhecerá o nível divino!


Ah...
Um post sobre culinária do Rusvalino Meadrado aqui, não estaria completo sem um dulcíssimo milho verde de Hokaidou, (Sério!
esse milho é mais doce que pamonha mergulhada no melaço!
) cenouras, batata Inglesa, cebolas e batata-doce na imagem acima! 









Todas essas delícias são preparadas "mergulhando" os ingredientes no vapor das "caldeiras infernais", que adicionam um leve toque calcário ao rango e com baixíssimo custo (Se paga algo em torno de 6 Reais por hora de uso em caldeiras de propriedades particulares) ou totalmente grátis, como uma matéria que eu vi na TV, que mostrava as anciãs de um bairro que se revesavam para utilizar uma caldeira pública. Uma delas disse que praticamente não usava gás de cozinha. 

Temperos a postos: Nas lojinhas é só pegar e temperar com os molhos, sal, pimenta, etc.
Lamentavelmente, eu não cheguei a ir em Ôita para conhecer esse fogão geotérmico e provar as suas delícias...(Provei todas por outros métodos de cozimento
)

Tabela com os tempos de cozimento estrategicamente pendurada para o cozinheiro se orientar
O representante-mor das iguarias vulcânicas: O ovo mole ou "onsen tamagô"
Entretanto, perto de Hakone no estado de Kanagawa, existe o vale de Owadakuni que no passado era conhecido como o "Grande Inferno", devido aos seu aspecto vulcânico e o odor forte e contínuo de enxofre.

O ovo preto é uma iguaria maravilhosa preparada mergulhando os ovos em Lama termal ácida. O que dá o singular aspecto preto ao ovo e seu sabor e odor característico
(de enxofre
). Esses eu provei e recomendo!



Vídeo das caldeiras de Kannawa a 98 graus com bastante barulho:
Abrax^^
Os emoticons espalhados pelo blog são sonoros, clique neles mas cuidado com o volume!
Lista de todos os Smyles sonoros AQUI
Um comentário:
Faltou o "BAR CALDEIRA DO INFERNO" de Brejo Santo-Ce.
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