Cupinchas!

Quando comecei a pesquisar sobre esta curiosa granada de cerâmica, não pensei que ia ficar tão deslumbrado com este pedaço importante da história...

Até onde eu sabia, essas granadas eram pedaços de tijolo bem toscas e imaginava que eram feias...

Doce engano...

Fiquei foi surpreso com a beleza dessas perigosas obras de arte!

Segue:
A granada modelo 4 ou granada de cerâmica, foi uma granada de mão desenvolvida pela Armada Imperial Japonesa no final da Segunda Guerra Mundial.
Nos últimos meses de 1944 e início de 1945, grande parte da infra-estrutura Japonesa havia sido destruída por bombardeios Americanos e havia uma crescente escassez de matéria prima devido aos bloqueios navais americanos.
Devido a falta de metais para produzir granadas de mão em grandes quantidades que seriam necessárias para neutralizar a planejada invasão do Japão, acredita-se que a oficina técnica da Armada Imperial de Nagoia, desenvolveu um desenho de granada de mão barata, fácil de fabricar e feita de cerâmica ou porcelana.
A granada modelo 4 tinha um corpo de fragmentação feito de terracota ou porcelana. Era de forma arredondada, com um gargalo com tamba de borracha e uma espoleta simples. Este detonador não era mais que um pavio de 5 segundos de queima. A outra ponta da mecha, que ficava fora da cobertura de borracha, era coberto com uma mistura empregada em palitos de fósforos.
A cobertura de borracha cobria todo o gargalo e a espoleta. Devido a fragilidade da cerâmica, para evitar rachaduras, umidade ou quebra no manuseio, as granadas eram ensacadas em finos sacos de borracha.
Para usar, removia-se a tampa de borracha, virava-se um bloco de madeira coberto por um composto abrasivo (lixa) e raspava-se a ponta do pavio de fósforo, do mesmo jeito que em sinalizadores de automóveis atuais. Porém, como todo o corpo da granada era de cerâmica, os fragmentos eram muito pequenos e comparando com granadas de metal da época, o poder de destruição era relativamente baixo.
O manolo que divulgou o achado, soube da notícia e foi correndo registrar, onde descobriu que uma fábrica de granadas da época, descartou centenas de vasilhames em uma laguna nos fundos da empresa no fim da guerra. Após uns 60 anos, centenas de granadas reaparecem com a baixa do nível d'água nesse pântano, com algumas delas intactas e agregando alguns detalhes adicionais a esta matéria.
No interior da granada, era utilizado de 99 a 130 gramas de um explosivo chamado de "Explosivo modelo 88" (Carlit) que era um composto de oxidação de perclorato de amônia, ferro silício e pó de madeira como inflamante e óleo pesado como aglutinante. As medidas das granadas variavam, mas eram de aproximadamente 10 centímetros de comprimento por 8 centímetros de largura com um peso total aproximado de 450 gramas.
Para usar, removia-se a tampa de borracha, virava-se um bloco de madeira coberto por um composto abrasivo (lixa) e raspava-se a ponta do pavio de fósforo, do mesmo jeito que em sinalizadores de automóveis atuais. Porém, como todo o corpo da granada era de cerâmica, os fragmentos eram muito pequenos e comparando com granadas de metal da época, o poder de destruição era relativamente baixo.
As granadas modelo 4 foram fornecidas em grandes quantidades a organizações de proteção civil, tais como o corpo de combate de voluntários, Dainippon Yokusan Sounendan e organizações de reservistas que participaram dos preparativos contra a possível invasão das ilhas Japonesas pelas forças Americanas. Essas granadas também foram fornecidas em grandes quantidades as tropas de primeira linha, sabe-se que foram empregadas na batalha de Iwo Jima e na batalha de Okinawa.
Minas terrestres:
Qual não foi a minha surpresa e faceігісе ao descobrir que existe um campo de granadas abandonadas no Estado de Saitama!
(Vou mandar o Morfeustar, meu irmão ir lá procurar e pegar algumas pra mim!
)
(Pena que o lugar exato não foi divulgado...)
Minas terrestres:
Qual não foi a minha surpresa e faceігісе ao descobrir que existe um campo de granadas abandonadas no Estado de Saitama!


(Pena que o lugar exato não foi divulgado...)
O manolo que divulgou o achado, soube da notícia e foi correndo registrar, onde descobriu que uma fábrica de granadas da época, descartou centenas de vasilhames em uma laguna nos fundos da empresa no fim da guerra. Após uns 60 anos, centenas de granadas reaparecem com a baixa do nível d'água nesse pântano, com algumas delas intactas e agregando alguns detalhes adicionais a esta matéria.

Um detalhe interessante da descoberta, é um vasilhame com numeração na imagem acima, sendo que as granadas modelo 4, basicamente não tinham nenhum número de série, sendo este um quesito dos colecionadores para descobrir falsificações. As verdadeiras são as sem números. mas a imagem acima aparentemente mostra uma exceção da regra.

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3 comentários:
muito bom, eu gosto muito de assuntos relacionados a guerras, ate servi o exercito mas na minha cidade não tem quartel, se não eu era sargento hoje.
muito bom, posta mais coisas sobre o exercito ai
Obrigado pelo comentário!^^
Devido a que o tema foi extensamente explorado, fica difícil encontrar material inédito ou pouco conhecido.
Mas estou investigando algumas coisas bem legais, praticamente desconhecidas do ocidente!^^
Em breve atualizo o tema aqui no blog!^^
Abrax^^
Obrigado pelo comentário Senhor Antoniel!^^
Abrax^^
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