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outubro 22, 2012

O homem-peixe de Liérganes...^^

Imagem ilustrativa
Acho que já tinha ouvido falar por algum cupincha Espanhol,Peruano ou Argentino,em alguma mesa de bar no Japão sobre o Homem-peixeRiso For  

Desejoso de compartilhar mais uma história legal, (Que não sei se já conhecem) traduzi a seguinte matéria do site mundo paranormal Riso For

Segue:

O Homem-peixe de Liérganes

O relato que apresenta o maior número de detalhes e que resulta de um interesse singular pelo caráter racionalista e desmistificador de quem escreve sobre ele, é o do homem-peixe de Liérganes, que aparece descrito pela primeira vez no volume VI do Teatro Crítico Universal  (1726-1740) de Frei Benito Jerónimo Feijoo. A história, tal e como conta o ilustre frade é mais ou menos a seguinte:

Retrato de Frei Benito Jéronimo Feijoo quem analisou
a história do homem-peixe de Liérganes
No lugar de Liérganes,  perto da vila de Santander, vivia em meados do século XVII o casal formado por Francisco de la Vega e María de Casar, que tinham 4 filhos. A mulher, ao enviuvar, mandou o segundo deles, Francisco a Bilbao, para que aprendesse o ofício de carpinteiro.
Alí vivia o jovem Francisco quando, na véspera do dia de San Juan do ano 1674, saiu a nadar com uns amigos no rio. O jovem se pelou, entrou na água e se foi nadando rio abaixo, até perder se de vista. Segundo parece, o rapaz era um excelente nadador e seus companheiros não temia por ele até passadas alguma horas. então, ao ver que não regressava, lhe deram por afogado.

O homem-peixe contempla as águas do rio de Liérganes

Cinco anos mais tarde, em 1679, enquanto uns pescadores trabalhavam na baía de Cádiz, lhes apareceu um ser aquático estranho, com aparência humana. Quando se aproximaram a ele para ver do que se tratava, desapareceu. A insólita aparição se repetiu por vários dias, até que finalmente puderam prende-lo , estimulando-o com pedaços de pão e cercando-o com as redes. Quando o subiram comprovaram com assombro que o estranho ser era um homem jovem, corpulento, de pele pálida e cabelo avermelhado e ralo. As únicas particularidades eram uma cinta de escamas que descia da garganta até a barriga, outra que subia por toda a espinha, e umas unhas gastas, como que corroídas pelo sal.
Cena retrata em uma parede em Liérganes, o momento em pescam a Francisco
Os pescadores levaram ao estranho sujeito ao convento de San Francisco onde, depois de expurgar os espíritos malignos que pudesse conter, lhe interrogaram em vários idiomas sem obter dele resposta alguma. Ao cabo de alguns dias, os esforços dos frades em fazê-lo falar foram recompensados com uma palavra: "Liérganes". O desenlace correu de boca em boca, e ninguém encontrava explicação alguma ao vocábulo até que um moço montanhês, que trabalhava em Cádiz, comentou que por suas terras havia um lugar que se chamava assim. 






Dom Domingo de la Cantolla, secretário do Santo Ofício da Inquisição, confirmou a existência de Liérganes como um lugar perto de Santander, pertencente ao Arcebispo de Burgos, e do qual ele era oriundo. De imediato mandou a notícia do achado efetuado em Cádiz a seus parentes, solicitando que informassem se havia ocorrido algum caso que pudesse ter conexão com o estranho sujeito que tinham no convento. De Liérganes responderam que alí não havia acontecido nada extraordinário fora a desaparição de Francisco de la Vega, filho da viúva María de Casar, enquanto nadava no rio em Bilbao, mas que isto havia acontecido a cinco anos atrás.

Ponte sobre o rio de Liérganes
Esta resposta excitou a curiosidade de Juan Rosendo, frade do convento, quem, desejoso de comprovar se o jovem tirado do mar e Francisco de la Vega eram a mesma pessoa, se encaminhou com ele até Liérganes, quando chegaram ao monte que chamam de La Dehesa, a um quarto de légua do povoado, o religioso mandou que o jovem se adiantasse. Assim fez o silencioso acompanhante, que se dirigiu diretamente até Liérganes, sem errar uma só vez o caminho. Já no lugarejo, se encaminhou sem duvidar até a casa de María de Casar. Esta, enquanto o viu, lhe reconheceu como seu filho Francisco, igual que dois de seus Irmãos que se encontravam na casa.

Estátua em homenagem ao Homem-peixe de Liérganes, hoje atração turística desse lugar
O jovem Francisco ficou na casa da sua Mãe, onde vivia tranquilo, sem mostrar o menor interesse por nada nem ninguém. Sempre andava descalço, e se lhe dessem roupa não se vestia e andava nú com absoluta indiferença. Não falava, só de vez em quando pronunciava as palavras "Tabaco", "Pão" e "Vinho", mas sem relação direta com o desejo de fumar ou comer. Quando comia, o fazia com avidez, para logo passar quatro a cinco dias sem provar bocado. Era dócil e obediente, se lhe pedissem que mandasse um recado, o cumpria com pontualidade, mas jamais mostrava entusiasmo por nada. Por tudo isso acreditavam que era louco, até que em um belo dia, ao cabo de nove anos, desapareceu de novo no mar sem que soubessem nunca mais nada dele.



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